segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Escolhas

Sim ou não. Ir ou ficar. Amar ou odiar.
A vida é feita disto mesmo. Do poder de escolha que cada pessoa tem. E, fazemos isto, a toda a hora em relação a tudo.
No entanto, surge um momento em que essa escolha se torna complicada. Podemos fazê-lo por nós e escolher aquilo que nos satisfaz, ou podemos fazer aquilo que é melhor para os outros, mesmo que isso nos torne infelizes.
Desta vez, vamos fazer o que queremos, vamos amar quem nos apetece, dizer o que nos vai na alma e esquecer que alguém pode não gostar. É que se vivermos sempre com medo do que os outros podem pensar, vamos chegar a um momento em que já nem reconhecemos quem somos. Porque somos apenas uma parte dos outros... E projectamos em nós uma realidade que, na verdade, não nos pertence.
Desta vez, quero ser autêntica, quero viver um grande amor, quero viver uma grande paixão. Quero acordar a sorrir... quero adormecer a suspirar. E quero poder fazer isso sem me sentir mal por tal sensação. Não existe finalidade numa vida fingida. Não existe importância quando aquilo que vivemos não é nosso.
E eu quero que possas ser meu

sábado, 23 de outubro de 2010

:)

"Porque quem ama nunca sabe quem ama.
Nem sabe porque ama, nem sabe o que é amar...
amar é a eterna inocência"
Alberto Caeiro

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A minha contracapa

Inspirei umas quantas vezes .
Apesar de estarmos ao ar livre sentia o ar rarefeito.
O ambiente estava pesado.
estavam demasiadas coisas em jogo.
Fechei os olhos a pensar se deveria prosseguir com esta loucura.

~

Camila tinha 17 anos e estava prestes a entrar no seu melhor - e mais complicado - ano escolar.
A paixão que sente por Bruno é comprometida devido à namorada dele que já ameaçou ser capaz de pôr termo à própria vida. Algo que o faz sentir-se preso e sem possibilidade de escolha.

Depois, existe Jorge. Um rapaz que ama Camila de uma forma incrivel mas que nela só desperta pensamentos de desprezo. Ela acha-o irritante, com temperamento de criança e desajeitado.
E, enquanto o tempo avança e a relação de Camila e Bruno vai evoluindo, ela compreende quem é realmente Jorge: Ele é simpático. Benevolente. Único. Algo que ela pensava não ser possível por detrás daquela grande cabeleira.
Mas a história não se resume apenas a isto, porque a vida de todos estes jovens está prestes a modificar-se quando uma grave doença ameaça levar um deles para sempre...
Esta é a historia em que se prova que o amor nem sempre faz milagres, mas que tem uma força impressionante, capaz de ultrapassar a dor, a mágoa e quiçá a morte.

sábado, 16 de outubro de 2010

Humilhados

Sairam ao sol posto. Todas as pessoas dormiam agarradas às suas armas. Eles, em pézinhos de lã, correram o mais que conseguiam para sair daquele inferno. Inferno sim, sem sombra de dúvida. Porque foram enclausurados durante demasiado tempo. Esmagados. Derrotados.
Retiraram-lhes uma existência. A Miguel, o mais velho do grupo, retiraram a mulher e a filha. Retiraram a sua propriedade e a sua égua. Não tinha ninguém senão o seu jovem irmão. Era um jovem de 20 anos que ainda não conhecia a beleza da vida. Talvez nunca viesse a conhecer.
Gostava que ele tivesse a possibilidade de se apaixonar, que ele pudesse ver um rio a correr, e um seu filho nascer. Ver uma gazela a correr. Ver o tempo passar, com um sorriso no rosto.
Mas isso não iria acontecer. Porque um dos passos foi mal calculado e um dos seus "donos" acorda. De um salto, grita aos seus companheiros. De repente, toda uma tropa de homens está à sua volta e a rir às gargalhadas. A gozarem com o facto daqueles desgraçados pensarem que algum dia teriam hipótese de fugir.
E, naquela breve troca de olhares que antecedeu todo o horror que se iria seguir, Miguel viu a realidade. Ele não eram ninguem e não tinham ninguem. Iriam morrer sozinhos e de forma miserável.
Mais do que a dor fisica das chicotadas e dos pontapés, doi a alma. porque o ser humano é repugnante. A ele dá-lhe náuseas pensar que as pessoas conseguem chegar a este limite.
Antes de fechar os olhos para sempre, soube que com ele tinha a força de muitas pessoas. Morria com honra e esperava que isso, mais que o dinheiro, lhe desse paz.

(um pequeno apelo a estas situações que nos passam despercebidas na vida. Perder um aoutocarro não é um problema. Queixamo-nos demais por tão pouco)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O mar...




Olho o mar. Aquela água toda junta... Aquele céu que nos gosta de confundir e faz-nos pensar que lhe toca.
Mas não toca. Porque são de locais distintos. Porque um nunca poderá contemplar o outro no seu mais perfeito estado.
O céu é muito mais profundo que aquele azul ténue que nos parece daqui de baixo. Tem momentos mais obscuros e linhas mais confusas. Contém muito mais que o vazio e, no entanto, é leve... tão leve. Tem com ele a pureza do ar, das estrelas, da lua. De lá de cima, tão distante, não deixa nunca de reparar no seu reflexo no mar... Como isso torna o oceano belo... Porque, na realidade, eles se completam, eles são parte um do outro. Sem nunca mesmo se verem no seu todo, sem nunca se poderem tocar.
E o mar? O mar vive atormentado. O mar está desesperado para que algum dia consiga sentir aquele azul profundo enlaçar-se nas suas águas, nas suas ondas. Mas sabe que tem de se preocupar com outras coisas. Sabe que tem outras vidas que dependem de si. Demasiadas, por vezes.
Então qual é o ponto final? Qual é a ideia de se quererem tanto? Existe algum propósito nisto? A não ser a dor que isso traz? A não ser a revolta que os faz transformar belos dias em tempestades e maravilhosas noites em desgraças?
Sim... Talvez até se perceba. Porque, no final de contas, existe sempre a esperança, como se costuma dizer.
Ou talvez não. Afinal de contas, qual é o propósito de ter esperança em algo que é, pura e simplesmente, impossivel?
Ho... Claro... "Essa também é fácil. É o amor. O amor. Sempre foi e será o amor.", mermura-me o mar. Ou o céu. Ou talvez seja apenas a minha mente.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

speechless... one word... that now means so much for me

Não consigo dormir. Não consigo parar de pensar. É demasiado dificil quando pensar doi tanto. Custa muito quando abandono o que quero. É inacreditavel como eu o quero. Que me chamem louca, que me digam que eu preciso de ajuda. A verdade é que a unica ajuda de que preciso é algo que me possa fazer adormecer por um periodo de tempo indeterminado. Para eu não ter de sentir a tua falta. Porque eu já tenho saudades daquelas suas palavras...
You are my dream
Mas esta decisão não é por mim. Eu sei que isto não é o melhor para mim. Mas é o correcto. É o que está certo fazer. Se me faz feliz? não... Acho que mais dificil que isto não pode ser. As lágrimas correram-me durante imenso tempo e custa-me acreditar que irei ultrapassar isto em pouco tempo.

sábado, 2 de outubro de 2010