sábado, 25 de dezembro de 2010

Sonhos

O que é isso de sonhar?
Relacionar aquilo que mais desejamos com aquilo que mais tememos?
Então e aqueles sonhos que nem sequer fazem sentido?

Posso seleccionar alguns para se tornarem realidade?

Ao menos que me deixem sonhar contigo todas as noites. Sonhos bons. Momentos únicos. Momentos (quase) impossiveis.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

2010


Lado positivo:


- Comecei a jogar Crossfire

- Lancei o meu primeiro livro

- O kiko nasceu

- Mudei de turma (sim, agora é algo positivo)

- Fui muito feliz no dia 1 de Maio deste ano


Lado negativo:


- Menti-te

- A doença do meu avô

- Pai... Sem palavras

- Afastei-me da Joana

- Perdi noção de quem quero ser e do que quero fazer.


(Só espero que tudo tenha valido a pena)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Mesmo que sejas um sujeito engraçado, qualquer coisa em ti não me convence nada da tua felicidade.
Já sei que vais dizer "Ah bom...", mas eu não quero saber disso. Temos de falar nisto. Como conversar é impossível, escrevo.
1) Por estares onde estás, é mais que óbvio que não podes estar bem.
2) Por viveres sem rumo durante toda a tua vida, será impossivel encontrares-te.
3) Porque adormeces sozinho e só acordas, não me podes dizer que tens uma vida perfeita.
4) Sei como te falta qualquer coisa que te preencha; porque tudo o que tens, não passa de um mascarado vazio.
5) Porque sentes falta de um bom abraço de mãe, do amor do pai, da esperança que a tua irmã depositava em ti e do carinho que já te dei, jamais poderás transmitir um sorriso verdadeiro que não tente desvanecer a real dor e mágoa que sentes.
Enfim... Só quero que um dia possas dizer "sou feliz".
Até que esse dia chegue... Desejo-te um Feliz Natal

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Respeito

Há coisas que não se admitem. Pior: É que eu sei que não se admite, mas faço na mesma.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

candidato-me à solidão. Não quero dar motivos. Simplesmente nao quero viver mais em sociedade.
Passar o tempo a fingir com que propósito?
Finjo que o amo.
Finjo que me és indiferente.
Finjo que certas pessoas/coisas me divertem quando na verdade não o fazem.
Faço-me de engraçadinha porque mais vale fingir-me muito alegre do que demonstrar quão mal estou.
Deixem-me, então, entrar na solidão. Assim posso ser eu sem medos. Não tenho de colocar a máscara que agora só tiro sozinha ou contigo.
Repito, candidato-me à solidão.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Presságio

Como poderia ela sentir-se feliz? Como poderia ela, naquela fria tarde de Novembro, estar bem se, lá longe, a razão do seu habitual sorriso se desfazia em risos com uma outra qualquer?
E ela sabia-o. Não literalmente mas inconscientemente. Ela
pressentia-o. Sentia-o. Ouvia-o.
Na sua mente, ela ouvia aqueles sussurros sedutores que ele proferia. Aqueles movimentos provocantes que ela executava.
Mas não. Ela não conseguia acreditar. Era só a sua imaginação e o seu medo de perdê-lo. Só isso faria com que ela imaginasse que essa outra mulher lhe colocara um pequeno papel no bolso da camisa.
No entanto, para que todas aquelas dúvidas e incertezas se dissipassem, assim que ele chegasse a casa e despisse a camisa para se deitar ela iria, discretamente, ver se o bolso estava realmente vazio.
Eram quatro da manhã e ele já dormia profundamente. Ela aproximou-se da camisa e respirou fundo. Colocou a mão no bolso a tremer. Nada. Tentou mais uma vez. Nada de nada. Sorriu. Havia sido um presentimento. Daqueles Ridiculos.

Na cama, pelo canto do olho, o seu marido observava a sua mulher a bisbilhutar no bolso da sua camisa e agradecia mentalmente por, exactamente antes de ter entrado em casa, ter mandado aquele pedaço de papel para o lixo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estou a tentar lembrar-me da calma

espero, espero, espero, espero.
Ou melhor, esperei, porque agora sinto que é tempo de desespero

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

***

Pela primeira vez, não fui eu a montar a árvore de Natal.
Pela primeira vez, esqueço-me de que as férias vão ter um lado positivo
Pela segunda vez nestes segundos, vejo que o meu maior desejo de passagem-de-ano vai ser diferente.
Pela segunda vez, soube como é ficar sentada na cadeira da minha secretária até às 3 da manhã
Pela milésima vez, perco-me por ti

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mais do mesmo

Perco-me sempre que estou contigo. Mais do que me esquecer onde estou... Esqueço-me de quem sou.
E esse esquecimento, mais do que frustrante, é deliciante. Porque contigo sou alguém que eu própria desconheço. Não na forma que me comporto, mas sim naquilo que de ti escondo.
Gosto de me sentir com o coração a saltar, com o corpo a estremecer. A respiração altera-se sempre que te encontro, fazendo-me por vezes pensar que não sou de todo normal.
Mas, também, farta de ser normal já eu estou. Assim tentei ser ao longo destes anos e aquilo que sinto é que foi a maior pasmaceira de todos os tempos.
Gosto de me deixar levar por ti. E, acredita, é a primeira vez que me deixo levar desta maneira. É díficil. Por vezes, sinto que perco mesmo o controlo daquilo que construi. Desmorono uma distância que para sempre prometi e altero a minha capacidade de ser fria, para já não sentir tal coisa sem ser fisicamente.
E, mesmo fisicamente, gostava de não o sentir mais. Não quero cobertores ou casa aquecida. Quero-te a ti... Muito! E mais não digo...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bela noite

Na praia, contigo.
É tarde, muito tarde.
Apesar de apenas se ver reflexo da lua no mar, existe alguma iluminação que me permite distinguir o teu rosto. Especialmente, os teus olhos.
Não sei que te diga. Sendo eu sempre capaz de te dizer alguma coisa, neste momento estou sem qualquer palavra que me saia.
Sei o que vai acontecer. Pressinto que me vais dar aquilo que há tanto tempo desejo. Contudo, sei que também tu não sabes bem o que fazer, e estás com dúvidas entre avançar e não o fazer. Por mim, se não o fizeres eu não te culpo. Mas, se o fizeres, também sabes que não te vou impedir.
- Tens frio?
- Curiosamente, não. - Respondo.
Ris-te. Sabes tão bem quanto eu o frio que está. Olhas para mim, e demoras o olhar no meu rosto... nos meus lábios. Ainda bem que é de noite! Caso contrário irias ver quão corada estou neste momento.
Aproximaste e eu respiro fundo. Finalmente, depois de tanto tempo a sonhar com isso consigo sentir o teu beijo apaixonado.
Deitas-me na areia e beijas-me outra vez... Aquilo que me fazes sentir é quase indescritivel. É o facto de gostar verdadeiramente de ti, aliado com o desejo que tenho de ti.. Este enorme desejo.

Depois, eram 7:15, horas de me levantar da caminha.

AZAR!

Desculpa lá mas já não tenho paciência.
Tentei. E é que tentei mesmo, nem queiras saber o quanto me esforcei para aturar essas tuas birras. Dizes que sou criança? Olha eu digo que pareces um miúdo
Com a tua idade, essas atitudes já deviam pertencer a um passado bem longinquo.
Vê mas é se cresces. E, desculpa lá, eu não estou cá para confirmar esse crescimento... Dessa forma ia ter de esperar tempo demais.
Olha os teus problemas antes de passares o tempo a criticar os outros. E deixa de te achares tão bom porque não o és!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Chuva

Estas chuvadas matam-me.
Quero dizer, matam quando tenho de sair de casa para fazer qualquer coisa. Aborrece-me sair com o tempo desta forma. Não me seduz para grandes viagens ou afazeres.
Contudo, existe algo que me chama à atenção nestes momentos: o som da chuva a fustigar e eu deitada debaixo de todas aquelas mantas a ver um bom filme, enquanto luto contra mim mesma para estar focada na história que se desenrola à minha frente, pois a minha mente teima em viajar para ele.
E, o facto de me levar a viajar para ele faz-me chegar à conclusão de que estas chuvadas matam-me de qualquer maneira e feitio mesmo

sábado, 4 de dezembro de 2010

"(A tua barreira) há-de deixar de ser forte quando quizeres que alguém a passe"

Disse isto ontem a alguém... marcou-o.. por esse facto marcou-me.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

The Lord

Ok... Vou dedicar-te este post, pelo simples facto de teres mudado a minha prespectiva de tudo o que já tinha vivido.
* És a pessoa mais impressionante que conheço
* Deste-me a conhecer que a distância não existe, quando se trata de sentimentos
* conto-te tudo sem vergonha, sem preconceito. Sou sincera e transparente contigo
* Não me sinto envergonhada por me embaraçares
* Tenho medo de te desiludir. És demasiado especial para tal.
* Ganhei, acima de tudo, um amigo. Um verdadeiro amigo.
Obrigada Crossfire, um jogo que devia ganhar um qualquer prémio, só pelo facto de existir.
És muito correcto e adoro a tua forma de ver o mundo. Uma forma muito diferente de certas pessoas que conheço.
Obrigada pelo apoio, amizade. Representas uma grande parte de quem eu sou e gostaria de ser.
MM :)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tu

Não sei até que ponto te amo ou odeio. Sinceramente, dou por mim a desejar-te tanto como a repudiar-te.
Sem qualquer culpa da tua parte, claro está. A vontade que me dá é de fugir daqui, só para não ter de te ver. No entanto, o desejo de ficar deixa os meus outros anseios caídos por terra.
Há sempre qualquer coisa em ti...

" Há sem dúvida quem deseje o impossivel
(...)
Porque eu desejo impossivelmente o possível"

Talvez sejas normal, igual a tantos outros. Na realidade, nem vejo o motivo de te achar diferente.
Parece que queres conversar, não dizes nada. Até que ponto estarás a ser apenas simpático, sem quaisquer segundas intenções nas tuas palavras ou acções?
Da minha parte, posso dizer-te que, embora nao o devendo, aquilo que digo ou faço é cheio de intenções que vão bem para além do óbvio.
Não sei se hei-de ficar, ou fugir. Ser óbvia ou discreta. Gostar de ti, ou odiar-te.
Seja como for, a verdade é que nunca me serás indiferente.

sábado, 20 de novembro de 2010

"I Don't Want To Fall In Love"


I would like to tell you, I would like to say

That I knew that this would happen

That things would go this way

But I cannot deceive you, this was never planned

(...)

You say it's not a problem, You say it's meant to be

But love is not an option, our love is never free

And things are not so easy, so cold and we've been burned

know that I'll have regrets but that's the price of one more lesson learned

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Promessas, promessas....

- Sabes como te amo?
- Penso que sei o suficiente.
- E prometes que ficas comigo para sempre? - Pergunta-lhe ele a medo.
- Claro que prometo. - E ela aqui tenta parecer o mais sincera possível.
- Ainda bem. - E dá-lhe um breve beijo na testa. - E vais amar-me sempre? Não podes estar comigo só porque sim... Promete-me que nunca vais deixar de me amar.
- Prometo.

Certas palavras são ditas porque não têm modo de ficar presas. Outras têm de ficar presas cá dentro porque não têm modo ser ditas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Putos!

Isto irrita-me! Nem queiram saber o quanto. Odeio aqueles gajos armados em bons e com a mania que têm o rei na barriga.
Mas com que direito podem eles gozar com aqueles que são mais frágeis? Com que direito gozam eles com aquele pobre rapaz?
Fazê-lo uma vez é infantilidade; duas vezes é estupidez. Mas várias vezes? Fazê-lo de tal forma que o consigam fazer chorar?
Lá estava eu, no autocarro, a ouvi-los a gritar todas aquelas porcarias enquanto olhava o miudo a tentar esconder as lágrimas que lhe teimavam em cair.
Só me apetecia dizer-lhes " Vão todos para a ***** "

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Amor quando se revela

O amor, quando se revela,
não se sabe revelar,
Sabe bem olhar para ela,
mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há-de dizer.
Fala: Parece que mente
Cala: Parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
se pudesse ouvir o olhar,
e se um olhar lhe bastasse
Para saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
o que não lhe ouso contar,
já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar.

Fernando Pessoa

domingo, 14 de novembro de 2010

Haja santa paciência!

Mudem-me de casa, de terra, de turma, de escola, de freguesia, de concelho, de zona, de região, de país, de computador, de conta de e-mail, de amigos, de conhecidos, de família, de continente e, quiçá, de planeta.

Talvez assim tudo fique melhor.
O pior (ou melhor) é que eu tenho a sensação de que iria pensar em ti fosse onde fosse... fosse como fosse.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

So sweet =)

Porque são realmente a melhor coisa do mundo

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Hoje Vi-te


Nem parecias tu. Dá-me pena. O facto de saber que já nem te reconheço ao longe. Como é possível que tal aconteça?.

Dá-me, também, pena saber que já nem sei há quanto tempo não nos falamos. Pareces tudo menos a pessoa que eu em tempos conheci.

De bicicleta, capucho posto e barba por fazer, parecias mais um qualquer desgraçado nesta terra que tanto os tem.

E, se não fosse ela dizer-me que eras tu, passava por ti e jamais te olhava de frente. Fá-lo-ia de soslaio como sempre faço com as pessoas que não me interessam.

Perdi-te há muito tempo. Mas, pior que isso, perdeste-te há mais ainda. Volta, porque ainda me custa não te ter aqui para te contar as peripécias da minha vida. Volta, para, pelo menos, eu saber que se nao o faço é porque não quero e não porque não posso.

Deixa-me discutir contigo, deixa-me sentir farta de ter um pai controlador, deixa-me sentir farta de alguém que tenta ser simpático e sempre armado em pessoa jovem em frente aos meus amigos. Volta e deixa-me sentir o embaraço de ter um pai que questiona as pessoas com quem saio e que me dá opiniões das quais discordo e que me irritam a tal ponto que me vou fechar no quarto a pensar o quanto te odeio.

Deixa-me, simplesmente, sentir o que é ter um pai. O típico pai de uma típica adolescente.

Fazes-me falta, no final de contas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nem para trás, nem para a frente!

Parece que acabo de sair de um daqueles carrosséis completamente tresloucados em que ora giramos, ora estamos de cabeça para o ar.
Esta é a melhor forma que tenho para me descrever. Tonturas, náuseas e dores de cabeça que, na realidade, não são mais que puras fantasias.
Ainda gostava de saber por que raio me sinto sempre fora do controlo de mim própria. Quero dizer, por mais que queira, nunca consigo viver uma vida de forma fácil e descuidada. Gostava de ser insensível, ás vezes. Assim, não me deitava na cama a olhar para o tecto com esta desgraçada amargura. Ou não me levantava eu sem saber bem par aonde me virar.
É que, para deixar a situação ainda mais caricata, nunca me calha a saída mais fácil. Acabo sempre por me deparar e cruzar com situações que exigem mais de mim do que aquilo que eu sei que consigo dar. E, no fim, acabo por não escolher nada e fico simplesmente sentada à espera que exista por aí um misterioso Destino que faça qualquer coisa por esta minha vida para ver se um dia a decisão é tomada.
No entanto, se me deixassem entre as espada e a parede, e eu tivesse de dizer o que desejo neste momento, talvez a resposta me saísse ao contrário daquilo que gostaria de poder dizer. Maldita verdade!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Querer não é poder

Porque existem certas palavras que, sendo as mais naturais do mundo, ganham vida na boca de determinadas pessoas. E não é porque a palavra se torne, momentaneamente, especial. A pessoa que a pronunciou é que é bem mais que uma simples pessoa.
E até pode ser o mais comum dos mortais com paranóias de ser rebelde e ao mesmo tempo acanhado. Pode ser divertido e estranho, provocar curiosidade e desinteresse. Mas, naquele momento, aos nossos olhos, é alguém especial que, por um motivo qualquer, não sai do nosso pensamento a toda a hora. Por vezes é uma sensação tão agradável a de poder relembrar aquele olhar, aquela conversa ou aquele sorriso mas, outras vezes, é um verdadeiro tormento porque por mais fartos que estejamos, não conseguimos mudar de assunto neste conflito interior.
Damos por nós a tirar a mente dos assuntos importantes e a divagar em momentos fantasiados daquilo que poderá vir a acontecer. E, pior que isso, perguntamo-nos vezes sem conta qual será a opinião dessa pessoa acerca de nós. Olhar-nos-á também com os mesmos pensamentos a aflorar-lhe a pele? desejará tanto a proximidade como nós?
Desejamos que sim, por vezes parece mesmo que sim. Mas, depois, cai-se na realidade. Não. Nem pensar. São palavras simples, trocas de olhar sem significado, dias normais e aborrecidos como sempre.
E francamente, talvez seja melhor assim. Porque, dessa forma, não temos de temer qualquer tipo de proximidade que, no fundo, sabemos que não iamos conseguir evitar. Proximidade à qual não iamos saber (nem querer) resistir.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Minha pipoca :P

Marisa.
Minha Luz
Minha estrela
Sabes como me fazes sorrir!

Obrigada por Seres quem és :)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

HS

Lamento por tudo o que aconteceu
Sabes o quanto penso em ti
Sabes como me custou não poder falar contigo naquela noite ao telemovel
Espero que saibas... Sabes que nao foi por mim...
Sei as vezes que me telefonaste ao longo dos anos
Sei as vezes que nao te respondi
Sabes quantas mensagens me enviaste
Sabes como respondi mal
Mas quero que saibas que quase fui obrigada a fazê-lo.
Porque sempre te perdoei
Porque eramos miúdos e não tinhamos noção.
Desculpa ter-te feito chorar
Desculpa ter-te deixado de falar assim
E lamento que nao tenhamos tido tempo de ter um momento de reconciliação.
Estarás sempre comigo... Por tudo o que me foste

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Escolhas

Sim ou não. Ir ou ficar. Amar ou odiar.
A vida é feita disto mesmo. Do poder de escolha que cada pessoa tem. E, fazemos isto, a toda a hora em relação a tudo.
No entanto, surge um momento em que essa escolha se torna complicada. Podemos fazê-lo por nós e escolher aquilo que nos satisfaz, ou podemos fazer aquilo que é melhor para os outros, mesmo que isso nos torne infelizes.
Desta vez, vamos fazer o que queremos, vamos amar quem nos apetece, dizer o que nos vai na alma e esquecer que alguém pode não gostar. É que se vivermos sempre com medo do que os outros podem pensar, vamos chegar a um momento em que já nem reconhecemos quem somos. Porque somos apenas uma parte dos outros... E projectamos em nós uma realidade que, na verdade, não nos pertence.
Desta vez, quero ser autêntica, quero viver um grande amor, quero viver uma grande paixão. Quero acordar a sorrir... quero adormecer a suspirar. E quero poder fazer isso sem me sentir mal por tal sensação. Não existe finalidade numa vida fingida. Não existe importância quando aquilo que vivemos não é nosso.
E eu quero que possas ser meu

sábado, 23 de outubro de 2010

:)

"Porque quem ama nunca sabe quem ama.
Nem sabe porque ama, nem sabe o que é amar...
amar é a eterna inocência"
Alberto Caeiro

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A minha contracapa

Inspirei umas quantas vezes .
Apesar de estarmos ao ar livre sentia o ar rarefeito.
O ambiente estava pesado.
estavam demasiadas coisas em jogo.
Fechei os olhos a pensar se deveria prosseguir com esta loucura.

~

Camila tinha 17 anos e estava prestes a entrar no seu melhor - e mais complicado - ano escolar.
A paixão que sente por Bruno é comprometida devido à namorada dele que já ameaçou ser capaz de pôr termo à própria vida. Algo que o faz sentir-se preso e sem possibilidade de escolha.

Depois, existe Jorge. Um rapaz que ama Camila de uma forma incrivel mas que nela só desperta pensamentos de desprezo. Ela acha-o irritante, com temperamento de criança e desajeitado.
E, enquanto o tempo avança e a relação de Camila e Bruno vai evoluindo, ela compreende quem é realmente Jorge: Ele é simpático. Benevolente. Único. Algo que ela pensava não ser possível por detrás daquela grande cabeleira.
Mas a história não se resume apenas a isto, porque a vida de todos estes jovens está prestes a modificar-se quando uma grave doença ameaça levar um deles para sempre...
Esta é a historia em que se prova que o amor nem sempre faz milagres, mas que tem uma força impressionante, capaz de ultrapassar a dor, a mágoa e quiçá a morte.

sábado, 16 de outubro de 2010

Humilhados

Sairam ao sol posto. Todas as pessoas dormiam agarradas às suas armas. Eles, em pézinhos de lã, correram o mais que conseguiam para sair daquele inferno. Inferno sim, sem sombra de dúvida. Porque foram enclausurados durante demasiado tempo. Esmagados. Derrotados.
Retiraram-lhes uma existência. A Miguel, o mais velho do grupo, retiraram a mulher e a filha. Retiraram a sua propriedade e a sua égua. Não tinha ninguém senão o seu jovem irmão. Era um jovem de 20 anos que ainda não conhecia a beleza da vida. Talvez nunca viesse a conhecer.
Gostava que ele tivesse a possibilidade de se apaixonar, que ele pudesse ver um rio a correr, e um seu filho nascer. Ver uma gazela a correr. Ver o tempo passar, com um sorriso no rosto.
Mas isso não iria acontecer. Porque um dos passos foi mal calculado e um dos seus "donos" acorda. De um salto, grita aos seus companheiros. De repente, toda uma tropa de homens está à sua volta e a rir às gargalhadas. A gozarem com o facto daqueles desgraçados pensarem que algum dia teriam hipótese de fugir.
E, naquela breve troca de olhares que antecedeu todo o horror que se iria seguir, Miguel viu a realidade. Ele não eram ninguem e não tinham ninguem. Iriam morrer sozinhos e de forma miserável.
Mais do que a dor fisica das chicotadas e dos pontapés, doi a alma. porque o ser humano é repugnante. A ele dá-lhe náuseas pensar que as pessoas conseguem chegar a este limite.
Antes de fechar os olhos para sempre, soube que com ele tinha a força de muitas pessoas. Morria com honra e esperava que isso, mais que o dinheiro, lhe desse paz.

(um pequeno apelo a estas situações que nos passam despercebidas na vida. Perder um aoutocarro não é um problema. Queixamo-nos demais por tão pouco)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O mar...




Olho o mar. Aquela água toda junta... Aquele céu que nos gosta de confundir e faz-nos pensar que lhe toca.
Mas não toca. Porque são de locais distintos. Porque um nunca poderá contemplar o outro no seu mais perfeito estado.
O céu é muito mais profundo que aquele azul ténue que nos parece daqui de baixo. Tem momentos mais obscuros e linhas mais confusas. Contém muito mais que o vazio e, no entanto, é leve... tão leve. Tem com ele a pureza do ar, das estrelas, da lua. De lá de cima, tão distante, não deixa nunca de reparar no seu reflexo no mar... Como isso torna o oceano belo... Porque, na realidade, eles se completam, eles são parte um do outro. Sem nunca mesmo se verem no seu todo, sem nunca se poderem tocar.
E o mar? O mar vive atormentado. O mar está desesperado para que algum dia consiga sentir aquele azul profundo enlaçar-se nas suas águas, nas suas ondas. Mas sabe que tem de se preocupar com outras coisas. Sabe que tem outras vidas que dependem de si. Demasiadas, por vezes.
Então qual é o ponto final? Qual é a ideia de se quererem tanto? Existe algum propósito nisto? A não ser a dor que isso traz? A não ser a revolta que os faz transformar belos dias em tempestades e maravilhosas noites em desgraças?
Sim... Talvez até se perceba. Porque, no final de contas, existe sempre a esperança, como se costuma dizer.
Ou talvez não. Afinal de contas, qual é o propósito de ter esperança em algo que é, pura e simplesmente, impossivel?
Ho... Claro... "Essa também é fácil. É o amor. O amor. Sempre foi e será o amor.", mermura-me o mar. Ou o céu. Ou talvez seja apenas a minha mente.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

speechless... one word... that now means so much for me

Não consigo dormir. Não consigo parar de pensar. É demasiado dificil quando pensar doi tanto. Custa muito quando abandono o que quero. É inacreditavel como eu o quero. Que me chamem louca, que me digam que eu preciso de ajuda. A verdade é que a unica ajuda de que preciso é algo que me possa fazer adormecer por um periodo de tempo indeterminado. Para eu não ter de sentir a tua falta. Porque eu já tenho saudades daquelas suas palavras...
You are my dream
Mas esta decisão não é por mim. Eu sei que isto não é o melhor para mim. Mas é o correcto. É o que está certo fazer. Se me faz feliz? não... Acho que mais dificil que isto não pode ser. As lágrimas correram-me durante imenso tempo e custa-me acreditar que irei ultrapassar isto em pouco tempo.

sábado, 2 de outubro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Os momentos rotineiros tornam-nos aborrecidos. O stress e toda aquela confusão do dia a dia em que temos de cumprir horários e estar a organizar tudo até ao minimo pormenor.
Mas o que nos traz isso? nada. Claro que a escola é essencial e isso eu náo ponho em causa. Jamais. O que acho é que temos direito à nossa individualidade. Parar. Observar uma bela vista com alguém de quem gostamos. Respirar o doce cheiro salgado do mar.
São esses pequenos momentos que nos transformam. Esses momentos que nos tornam um pouco diferentes. Porque nos dão conteúdo. Dão-nos vida.
Parece que hoje as pessoas andam demasiado ocupadas a pensar naquilo que têm de parecer perante a sociedade, para se aperceberem de quem realmente são.
Mas... sabem que mais? Não faz mal chorar. Não faz mal sorrir. Não faz mal tirar aquela máscara que nos obrigam a usar.
É bom amar. É bom sentir. É isso que nos torna humanos. É isso que nos torna pessoas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Espécie maravilha

Incêndios que devastam áreas alucinantes. Enxurradas que arrasam quilómetros e quilómetros de território. Temperaturas extremas que até custam a suportar.
Passam notícias destas durante todo o dia na televisão. É porque alguém perdeu a casa e porque se perdeu uma bela área de reserva natural. A mim, isto repugna-me.
Mais do que possam imaginar. Tenho mesmo de desligar a televisão ou mudar de canal. Isto é por culpa de tudo o que o ser humano fez ao longo dos últimos – muitos – anos.
A natureza está a revoltar-se contra tudo aquilo que NÓS a sujeitámos. Cortámos árvores para fazer mesas, papel e toda uma vasta lista de bens materiais que se tornaram bens essenciais.
Depois, são aquelas malfadadas fábricas que passam anos a enviar gases tóxicos para a atmosfera. E são também as pessoas que não reciclam e colocam tudo e qualquer coisa no lixo comum.
Qual é o meu objectivo com esta lengalenga? É simples. O ser humano passa o tempo a fazer telejornal sensacionalista a tentar criar emoções em todos e mais alguns mas, a verdade, é que o fazem pelo lado errado.
As pessoas pensam “Meu Deus! O mundo está de pernas para o ar!”. Não… De pernas para o ar andámos nós durante muito tempo. Éramos os reis do mundo, aqueles que matam espécies lindíssimas de plantas e animais porque querem construir apenas mais um aldeamento de férias. O ser humano é aquele que realmente é merecedor de sofrer com isto.
Na minha opinião custa-me que toda esta beleza esteja a chegar ao fim. Dou por mim a ter pena de não existir um planeta como no Filme AVATAR.
Mas nem assim nos íamos safar. E sabem porque? Porque esse filme – que tanto adorei – traduz um conto de fadas: Na realidade nós iramos domar aquilo tudo e acabar com a beleza natural para extrair aquele nem precioso que tanto dinheiro vale.
No fim de contas, é isso mesmo que vale a pena: Fazer contas e perceber a riqueza que temos.
Poderia aqui dizer “ Vamos parar. Vamos deixar de poluir o mundo”. Mas, muita gente diria “Outra vez esse assunto?”. Por isso, mais vale estar quieta. Porque estão todos fartos do assunto mas ninguém está a fazer nada e ainda estou à espera do milagre do OBAMA que ia transformar o mundo num local com menos poluição.
Mas, milagres desses não me parecem ser possíveis. Vamos, portanto, continuar como até agora: Andar de carro para uma viagem de ma esquina à outra e achar que a reciclagem é demasiado entediante. Depois, meus caros amigos, não se queixem deste calor ou do frio exagerado.
Somos uma espécie maravilhosa: Acabamos com o local onde vivemos, matamo-nos uns aos outros e, ironicamente, somos os únicos animais capazes de pensar e raciocinar… Imaginem se não fôssemos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Consegui!!! Vou editar o livro

Pela primeira vez em já algum tempo sinto que , se calhar, aquio que mais desejamos pode mesmo acontecer.
Aqueles capitulos que aqui tinha postado pertenciam a uma vasta história que é o meu primeiro livro.
Esse mesmo livro foi aceite por uma editora e, se tudo continuar a correr como tem corrido, brevemente teremos o livro à venda em livrarias por todo o país.
Pode ser piroso para uns, pode ser estúpido para outros. Sei que muitos não irão achar piada nenhuma e irão criticar sempre que consigam mas é um grande feito, ou não? De entre tantos originais que a "Chiado editoras" recebe por semana o meu foi o escolhido para ser editado e só isso deve ter valor.
Espero que o comprem era um grande previlégio saber que, pelo menos, tinham curiosidade em lê-lo. Se não gostarem digam-me o que está mal. Se gostaram digam OBVIAMENTE porque nem imagino como deve ser satisfatório saber que alguem gosta do que imaginei.
VIrei com mais pormenores assim que os souber. Boas férias!!!
-> Obviamente que os três excertos que aqui estavam tiveram de ser retirados.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

AMIZADE


Chocolate quente

Uma casa. Candeeiros acesos. Duas pessoas. Uma noite. Um simples sonho.
Não sei bem porque aqui estamos. É a noite mais fria que já presenciei. Dou uns passos pela pequena sala: Um jarrão cor-de-prata encontra-se ao lado de um sofá laranja, tão pequeno que é difícil caberem lá duas pessoas. Em frente, o som da madeira a estalar dentro da lareira invade a divisão. Pelo menos conseguimos enganar o gelo que está lá fora.
Estou bastante preocupada. O meu namorado deve estar à minha procura, assim como a minha mãe. Eu disse-lhes que ia apenas sair com uma amiga minha e que era capaz de demorar. Por ela tudo bem, mas, ambos sabemos como ele é. Isso é algo que prescinde qualquer tipo de comentários.
- Tens fome?
- Não, estou bem.
Ele acena-me e senta-se ao meu lado. Nós fomos sair, claro que sim. Estavam lá aqueles dois nossos amigos que se tornaram indispensáveis nas nossas vidas e mais uns quantos que também são importantes mas, por volta da meia-noite, senti vontade de fugir do bar. Estava a sentir-me muito quente. Talvez tivesse a ver com a bebida que tinha ingerido. Saí para a rua e sentei-me no passeio. Minutos depois lá estava ele sentado ao meu lado e a perguntar-me se não queria ir dar uma volta com ele. Aceitei a proposta. Algum tempo depois aqui estamos nós, na sua casa.
- O que se passa?
- Nada.
- De certeza? – Pergunta delicadamente
- Sim.
Mas não é verdade. O que se passa é que eu estou nervosa e sem jeito. Gosto demasiado de estar ao seu lado e isso é injusto para algumas pessoas. E não sei se ele sente o mesmo que eu. Se a sua vida ganha uma outra faceta só por me ver, tal como acontece comigo. O simples facto de vê-lo dá-me ânimo para sorrir durante um dia inteiro. E eu sei que isso é estúpido!
- Vou fazer um chocolate quente, queres?
- Pode ser, obrigada.
E sai disparado para a cozinha. Aqui percebo que, também ele, se está a sentir diferente. Ele é sempre tão descontraído e agora está tenso. Não consigo evitar um sorriso. Um fio de esperança entrelaça-se com um fio de raiva: Por um lado parece que ele está a sentir o que eu estou a sentir, por outro, é tão injusto para o meu companheiro que nem sei em que buraco me hei-de meter.
- Toma – Disse, entregando-me um copo a fumegar.
- Obrigada.
- Sabes – A sua voz falha – Fazes-me lembrar este copo de chocolate quente.
Dou uma gargalhada.
- Como assim?
- Aqueces-me e és doce.
É neste momento que me esqueço de que tenho pessoas que vão sofrer por esta noite estar a acontecer. Esqueço-me de que ele, de certa forma, também deve explicações a alguém. Sinto os seus lábios tocar nos meus a medo, com cuidado, como se fosse um momento demasiado precioso para ser quebrado. Pode ter sido uma frase pirosa, sem piada ou até muito vulgar mas, para mim, era aquilo que mais desejava ouvir. Obrigada pela nossa noite.
[Viva aos sonhos, à imaginação, à fantasia]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Era uma vez...

Há algum tempo atrás, havia um jovem alentejano de 17 anos – ou talvez menos – que se muda para o Algarve com os pais e a irmã, à procura de melhores condições de vida.
Algum tempo depois conhece uma jovem rapariga, um ano mais velha que ele, que é bonita, interessante e simpática e fica rapidamente interessado nela. Essa jovem era bastante difícil de conquistar mas, semanas depois, acabam por se envolver. Após ter conseguido fazer com que ela baixasse a guarda, percebe que também ela o ama. Não namoram. Têm uma relação um pouco estranha: Encontram-se sempre que podem, envolvem-se, mas nenhum deles assume tal como sendo um NAMORO.
Meses volvidos, acontece uma coisa que lhes vai alterar tudo aquilo que tinham planeado para o futuro: Ela engravidou. Ela queria abortar. Era nova demais para ser mãe. Mas, ele, romântico e sonhador desde sempre, decide assumir a responsabilidade e pede-lhe que tente. Pede-a em casamento e vão viver para a casa dos pais dele. Meses depois nasce a pequena menina. Ele tinha nessa altura 19 anos.
A responsabilidade de ser pai, marido e de já não poder ser mais o rapaz que sai e se diverte com os amigo envolve-o. Ela, que nunca teve grande noção de responsabilidade, é uma pessoa nervosa e nada do que ele faz a deixa satisfeita. E ele esforça-se, – Caramba, se se esforça… - dá o melhor que tem para fazer felizes as mulheres da sua vida: a sua mulher e a sua filha.
Farto de chegar a casa e levar nas orelhas por coisas mínimas, começa a ficar no café da zona com alguns dos seus amigos. E começa a chegar bêbado a casa… Uma vez, outra e outra. A sua mulher grita-lhe, obviamente, deixando a criança aterrorizada. Ele apercebe-se de que o sonho cor-de-rosa que imaginou, não se assemelha nada à realidade. Sente-se um falhado, um inútil, um triste.
Anos depois, entre tantos desacatos e reconciliações, separam-se de vez. Ele ainda a ama. É com ela que sonha, é ela quem ele quer para o resto da vida mas, ele sem saber, tornou-se alcoólico. Aquilo que era antes um refugio dos seus problemas tornou-se no seu problema. A sua filha, agora com 7 anos, vê no seu pai um ídolo. Porque a pequena criança sabe que quando o pai não está bêbado é divertido, querido e que lhe dá o que pode para a fazer feliz. Mas a revolta dele devido à perda da sua mulher, torna-o violento e desinteressado. Grita à pequena quando ela lhe diz que quer que ele deixe de beber e começa a faltar ao trabalho.
Presentemente, nada melhorou. Os pais dele estão fartos de tentar ajudá-lo mas ele diz que não tem problema nenhum com o álcool e que deixa de beber quando quiser. A filha, com 16 anos, vê-o todos os dias à porta do café com uma cerveja na mão e acenam-se. Ele não trabalha, não fala com a filha, – sem contar com o pequeno aceno diário – e não fala com os pais. Tornou-se num completo viciado pelo álcool. Parece não dormir ou comer, parece não pensar em mais nada para além daquilo. Mas pensa, claro que pensa. Sofre em silencio todos os dias pela mulher que ainda ama e que perdeu por SUA CULPA, sofre por não assistir ao crescimento da filha como ambicionara, sofre por magoar os pais e por não ser ninguém na vida.
Se ele soubesse como a sua filha o adora. Se ele conhecesse minimamente aquilo que ela sofre por vê-lo assim. Ela sonha muitas noites com ele porque o que mais a magoa nesta vida é ver o seu pai e sentir que não o conhece e que, possivelmente, não vai conhecer. Mas, se o preço pela cura dele fosse nunca mais voltar a vê-lo na vida, ela preferia nunca mais o ver mas saber que, nesse local do mundo onde ele se encontrava, ele estava feliz, curado e que se tinha perdoado a si próprio.
Parece que certas histórias não têm finais felizes.
[ adoro-te meu pai, independentemente de tudo e para sempre]

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Nós

É esta palavra e o que ela representa que eu nao quero perder. Os momentos que ela em si carrega são demasiado preciosos. As vivencias que com ela aprendi são inesqueciveis.
Mas... Por vezes pesa. Porque carrega mágoas, porque carrega dor, porque carrega partes da tua personalidade que eu não consigo suportar. Nós. Por ti está tudo certo; o problema é quando chega o meu individualismo, a minha liberdade que tu nao toleras. Para ti é simples... Ou nós ou eu... Para mim, a escolha está perto de ser tomada e aposto que não te vai agradar.