segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nem para trás, nem para a frente!

Parece que acabo de sair de um daqueles carrosséis completamente tresloucados em que ora giramos, ora estamos de cabeça para o ar.
Esta é a melhor forma que tenho para me descrever. Tonturas, náuseas e dores de cabeça que, na realidade, não são mais que puras fantasias.
Ainda gostava de saber por que raio me sinto sempre fora do controlo de mim própria. Quero dizer, por mais que queira, nunca consigo viver uma vida de forma fácil e descuidada. Gostava de ser insensível, ás vezes. Assim, não me deitava na cama a olhar para o tecto com esta desgraçada amargura. Ou não me levantava eu sem saber bem par aonde me virar.
É que, para deixar a situação ainda mais caricata, nunca me calha a saída mais fácil. Acabo sempre por me deparar e cruzar com situações que exigem mais de mim do que aquilo que eu sei que consigo dar. E, no fim, acabo por não escolher nada e fico simplesmente sentada à espera que exista por aí um misterioso Destino que faça qualquer coisa por esta minha vida para ver se um dia a decisão é tomada.
No entanto, se me deixassem entre as espada e a parede, e eu tivesse de dizer o que desejo neste momento, talvez a resposta me saísse ao contrário daquilo que gostaria de poder dizer. Maldita verdade!

1 comentário:

  1. Ah ah ah . Adorei este especialmente este post :D
    Tá muito verdadeiro. Andas-te a esticar, andas!

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