segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tu

Não sei até que ponto te amo ou odeio. Sinceramente, dou por mim a desejar-te tanto como a repudiar-te.
Sem qualquer culpa da tua parte, claro está. A vontade que me dá é de fugir daqui, só para não ter de te ver. No entanto, o desejo de ficar deixa os meus outros anseios caídos por terra.
Há sempre qualquer coisa em ti...

" Há sem dúvida quem deseje o impossivel
(...)
Porque eu desejo impossivelmente o possível"

Talvez sejas normal, igual a tantos outros. Na realidade, nem vejo o motivo de te achar diferente.
Parece que queres conversar, não dizes nada. Até que ponto estarás a ser apenas simpático, sem quaisquer segundas intenções nas tuas palavras ou acções?
Da minha parte, posso dizer-te que, embora nao o devendo, aquilo que digo ou faço é cheio de intenções que vão bem para além do óbvio.
Não sei se hei-de ficar, ou fugir. Ser óbvia ou discreta. Gostar de ti, ou odiar-te.
Seja como for, a verdade é que nunca me serás indiferente.

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