segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Falta de inspiração

Hoje queria escrever qualquer coisa para o blog mas não tenho ideias nenhumas. Já escrevi uns quinze títulos diferentes. Tenho alguma noção do que me apetece escrever mas não encontro frases que façam sentido, para me poder expressar na escrita.
Bem, na verdade estou a escrever… Sobre o que não consigo escrever! Estou a divagar completamente, porque hoje estou num daqueles dias em que penso em tudo o que me vem à cabeça com pormenor excessivo. Tento deslindar razões para determinadas acções que, talvez, nem existem; tento esquecer quem não consigo; Tento amar com toda a força quem deveria; Tento encontrar bons motivos para não atacar a tablete de chocolate que está em cima do móvel da cozinha.

Contemplação

Ela pode ser um “Deus” mas não existia se não fosse a inteligência e excelente capacidade de compreensão da sua discípula.
Sou eu quem a suporta naquele altar iluminado por pirilampos.
Sem mim… Ela não chegava lá. Ela bem tenta mas quanto mais tenta em menos está a pensar.
Passo com ela todo o dia e quando não estou com ela mantenho sempre contacto por meios da tecnologia.
Ela é a minha rebelde. O meu pote de mel. A minha açucena.
É uma pessoa sem a qual os meus dias não teriam a mesma piada, pelo facto de passar o tempo a rir das suas asneiras!
É singela. Foliona. Atabalhoada.
Com ela cometo os maiores disparates da minha vida.
Mas sim. Ela é especial. Ela é importante. Ela é diferente.
Ela é a Marisa

Relembrar

Agora que olho para estes dias que passaram, começo a pensar naquilo que despertou a minha atenção.
Não percebo realmente o que foi. Pode ter sido algo muito pequeno, insignificante mas para mim parece ter tido um significado muito especial. Ou pode não ter sido nada em concreto. Aconteceu, pura e simplesmente. A piada de tudo isto é sentir que ninguém percebe do que falo a não ser que explique, o que, como deves saber, não farei. Para teu bem, meu bem. Para nosso bem.
Tenho saudades de umas quantas coisas nossas que deixaram de existir, apesar de ter sido tudo tão recente. As minhas atitudes nem sempre reflectem as palavras que aqui te escrevo mas isso também é típico teu!
Por vezes espero olhar-te nesses teus olhos que me tiram o fôlego e perceber que não és possuidor do mesmo problema que eu! Assim eu apercebia-me melhor de que existe uma barreira que jamais será transposta.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Fim-De-Semana



  1. Sexta à tarde: Almoçar fora, comprar um CD De Muse e Portishead e umas calças. à Noite ver Sobrenatural

  2. Sábado: Dormir até às onze, acordar, vestir e ir às compras - duas blusas novas, como resultado. à noite Um belo dum filme

  3. domingo: Ir à praia de manhã (tão bom) e estudar à tarde para matemática!


Não quero que Segunda-Feira Chegue!!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Melhorias clínicas

Hoje pela primeira vez em algum tempo, apercebi-me de que o meu estado está a ficar diferente. Alterou-se. Talvez pela distância que tu persistes em manter e que parece que tem aumentado gradualmente ou por o meu interesse estar simplesmente a desvanecer.
Talvez isto tudo não tenha passado de uma simples confusão, onde os sentimentos se cruzam, se enlaçam no subconsciente (seja lá o que isso for).
Sinto que esta noite vou poder dormir descansada, porque acredito que não me vais interromper os sonhos como tens feito nos últimos tempos.
Finalmente, sinto os meus pés a tocarem na terra.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tratamento precisa-se

Primeiro, não paro de pensar em ti
Segundo, não quero pensar em ti
Terceiro, Quero que me fales mal
Quarto, Custa-me que me fales mal
Quinto, Não quero voltar a falar contigo
Sexto, Acabo sempre por falar contigo
Sétimo, Odeio-te
Oitavo, Quero-te

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A capacidade da ilusão


Basta dar a entender que aquilo que digo é tudo a brincar. Basta fingir que as ideias de outrem são completamente disparatadas. Basta colocar a ideia num outro prisma. Basta falar de uma outra pessoa para esconder a minha realidade. Basta fazer apenas isto para que tu não percebas aquilo que também eu penso ser óbvio!
Percebia logo à partida que não serias dotado de uma grande capacidade de compreensão, pelas conversas contigo já passadas e esse foi o motivo que me levou a agir de forma tão inconsciente mas, o sentimento frustrante que isso me trouxe era desnecessário.
Mas… Agora que penso nisso… Talvez tenha sido melhor desta forma. Para que não te vás, para que as nossas conversas não se desvaneçam, para que não me aperceba de que tudo é uma ilusão infundada.
Talvez a tua INCAPACIDADE de compreensão tenha sido, de certo modo, positiva. Ou talvez não.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A consequência de adormecer

Estou numa casa a cair de velha, com um pequeno vestido preto que não me aquece do vento frio que me percorre o corpo. O chão está completamente preenchido por plantas secas que sobressaíram do chão já desgastado com o tempo. Ao fundo, no cimo de uma colina, um vulto move-se lentamente, fazendo-me ter vontade de correr até la para descobrir de quem se trata. No entanto, afinco os pés no chão e faço força com as costas no que resta daquela parede. Poderia ser perigoso. Eu não sabia de quem se tratava! Poderia ser um qualquer maníaco que me iria raptar ou roubar, ou ainda… Não, nisso nem quero pensar!
A chuva começa a cair com violência e eu tenho de sair dali. Necessito de me abrigar mas, a verdade, é que eu não me lembro como ali cheguei. Então, impelida por uma força mais forte que eu, caminho em direcção ao verde monte onde aquele vulto permanecia imóvel.
Detenho-me a uns cinco passos dessa pessoa e apercebo-me de que não se trata de nenhum estranho: é o meu namorado. Abraço-o, feliz por já não me encontrar ali sozinha. Ele afasta-se e estende-me um ramo de rosas com as pétalas a cair devido ao mau tempo.
-Desculpa não esperava que o tempo ficasse tão mau! – murmurou-me ao ouvido. Eu não me importava, claro que não! Eram as flores mais bonitas que ele já me havia dado e, naquele momento, uma lágrima de emoção percorre o meu rosto, por me aperceber que sempre fora ele quem me completa. Estava feliz e sentia que só ao seu lado isto poderia ser possível: estar preenchida desta forma.
Mas aconteceu aquilo que eu não queria: acordei, apercebendo-me de que tudo continuava na mesma… E não tinha ar de mudar, porque pela janela do meu quarto irrompia uma luz radiante, impossibilitando a ocorrência daquele sonho. Isso, e o facto de não ter qualquer vestido perto.

Porque tantos "porquês"?

Farta de que tudo o que eu faço seja questionado até ao mais ínfimo pormenor. Cansada de que todos tenham uma opinião a dar acerca de tudo, até mesmo quando essa opinião é apenas uma camuflagem daquilo que elas realmente pensam. “Porquê?”, mas não pode haver simplesmente um facto oculto, cuja face não quero revelar? Posso fazer as minhas próprias escolhas ou já me privaram disso, também?
Sempre que tomo uma decisão e digo a alguém, as perguntas abalam-me como se o que eu decidi fosse algum crime. Eu não sou contra as perguntas. Eu também não gosto que me digam “não vais”, sem que me expliquem ” PORQUÊ!”, mas esse é um caso diferente porque é a decisão de uma outra pessoa sobre nós. Eu faço decisões para mim e tirando uma ou duas pessoas a quem eu direi os meus motivos sem pensar duas vezes, eu não tenho de motivar o que me move. Movo-me e pronto. Não há mais motivos, explicações, condições.
Mas querem realmente todos saber o motivo pelo qual eu quero andar nove horas de autocarro, para apanhar um frio enorme dentro de uma tenda, onde acampam mais cinco mil chanfrados como eu, com a mania de que têm liberdade? PORQUE POSSO!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A certeza da incerteza


Pensei em escrever este texto em tópicos sendo que alguns pontos faziam parte das “certezas” e os outros pontos das “incertezas”. Contudo, mal o acabei de escrever não hesitei em carregar na tecla “Back space”. Em primeiro lugar o tópico das certezas era enorme mas não dizia nada de interessante (que animador!), e depois o tópico das incertezas era demasiado curto e deprimente, tendo em conta a minha, cada vez mais, insanidade mental.
Para resumir a minha primeira ideia frustrada deste texto, posso dizer que as minhas certezas são das coisas mais fúteis que existem, porque as minhas incertezas detêm a parte mais complexa da vida: Não sei quem eu sou, por vezes sinto-me simpática, outras vezes uma autentica pateta num mundo totalmente diferente do meu; não sei o que quero ser, embora goste de ser boa aluna (viva a modéstia!), gostava de me dedicar mais a outras coisas práticas da vida, para as quais não tenho tempo; Não sei quem eu quero, mas este ponto está cada vez mais a aproximar-se do tópico “certezas”, apesar de eu o estar a renunciar com todas as forças que tenho. Continuou a questionar-me quão forte será a minha capacidade mental? É que eu uso a razão do cérebro, para fugir ao gritos ensurdecedores que o meu coração teima em emitir.