sábado, 25 de dezembro de 2010

Sonhos

O que é isso de sonhar?
Relacionar aquilo que mais desejamos com aquilo que mais tememos?
Então e aqueles sonhos que nem sequer fazem sentido?

Posso seleccionar alguns para se tornarem realidade?

Ao menos que me deixem sonhar contigo todas as noites. Sonhos bons. Momentos únicos. Momentos (quase) impossiveis.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

2010


Lado positivo:


- Comecei a jogar Crossfire

- Lancei o meu primeiro livro

- O kiko nasceu

- Mudei de turma (sim, agora é algo positivo)

- Fui muito feliz no dia 1 de Maio deste ano


Lado negativo:


- Menti-te

- A doença do meu avô

- Pai... Sem palavras

- Afastei-me da Joana

- Perdi noção de quem quero ser e do que quero fazer.


(Só espero que tudo tenha valido a pena)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Mesmo que sejas um sujeito engraçado, qualquer coisa em ti não me convence nada da tua felicidade.
Já sei que vais dizer "Ah bom...", mas eu não quero saber disso. Temos de falar nisto. Como conversar é impossível, escrevo.
1) Por estares onde estás, é mais que óbvio que não podes estar bem.
2) Por viveres sem rumo durante toda a tua vida, será impossivel encontrares-te.
3) Porque adormeces sozinho e só acordas, não me podes dizer que tens uma vida perfeita.
4) Sei como te falta qualquer coisa que te preencha; porque tudo o que tens, não passa de um mascarado vazio.
5) Porque sentes falta de um bom abraço de mãe, do amor do pai, da esperança que a tua irmã depositava em ti e do carinho que já te dei, jamais poderás transmitir um sorriso verdadeiro que não tente desvanecer a real dor e mágoa que sentes.
Enfim... Só quero que um dia possas dizer "sou feliz".
Até que esse dia chegue... Desejo-te um Feliz Natal

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Respeito

Há coisas que não se admitem. Pior: É que eu sei que não se admite, mas faço na mesma.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

candidato-me à solidão. Não quero dar motivos. Simplesmente nao quero viver mais em sociedade.
Passar o tempo a fingir com que propósito?
Finjo que o amo.
Finjo que me és indiferente.
Finjo que certas pessoas/coisas me divertem quando na verdade não o fazem.
Faço-me de engraçadinha porque mais vale fingir-me muito alegre do que demonstrar quão mal estou.
Deixem-me, então, entrar na solidão. Assim posso ser eu sem medos. Não tenho de colocar a máscara que agora só tiro sozinha ou contigo.
Repito, candidato-me à solidão.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Presságio

Como poderia ela sentir-se feliz? Como poderia ela, naquela fria tarde de Novembro, estar bem se, lá longe, a razão do seu habitual sorriso se desfazia em risos com uma outra qualquer?
E ela sabia-o. Não literalmente mas inconscientemente. Ela
pressentia-o. Sentia-o. Ouvia-o.
Na sua mente, ela ouvia aqueles sussurros sedutores que ele proferia. Aqueles movimentos provocantes que ela executava.
Mas não. Ela não conseguia acreditar. Era só a sua imaginação e o seu medo de perdê-lo. Só isso faria com que ela imaginasse que essa outra mulher lhe colocara um pequeno papel no bolso da camisa.
No entanto, para que todas aquelas dúvidas e incertezas se dissipassem, assim que ele chegasse a casa e despisse a camisa para se deitar ela iria, discretamente, ver se o bolso estava realmente vazio.
Eram quatro da manhã e ele já dormia profundamente. Ela aproximou-se da camisa e respirou fundo. Colocou a mão no bolso a tremer. Nada. Tentou mais uma vez. Nada de nada. Sorriu. Havia sido um presentimento. Daqueles Ridiculos.

Na cama, pelo canto do olho, o seu marido observava a sua mulher a bisbilhutar no bolso da sua camisa e agradecia mentalmente por, exactamente antes de ter entrado em casa, ter mandado aquele pedaço de papel para o lixo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estou a tentar lembrar-me da calma

espero, espero, espero, espero.
Ou melhor, esperei, porque agora sinto que é tempo de desespero

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

***

Pela primeira vez, não fui eu a montar a árvore de Natal.
Pela primeira vez, esqueço-me de que as férias vão ter um lado positivo
Pela segunda vez nestes segundos, vejo que o meu maior desejo de passagem-de-ano vai ser diferente.
Pela segunda vez, soube como é ficar sentada na cadeira da minha secretária até às 3 da manhã
Pela milésima vez, perco-me por ti

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mais do mesmo

Perco-me sempre que estou contigo. Mais do que me esquecer onde estou... Esqueço-me de quem sou.
E esse esquecimento, mais do que frustrante, é deliciante. Porque contigo sou alguém que eu própria desconheço. Não na forma que me comporto, mas sim naquilo que de ti escondo.
Gosto de me sentir com o coração a saltar, com o corpo a estremecer. A respiração altera-se sempre que te encontro, fazendo-me por vezes pensar que não sou de todo normal.
Mas, também, farta de ser normal já eu estou. Assim tentei ser ao longo destes anos e aquilo que sinto é que foi a maior pasmaceira de todos os tempos.
Gosto de me deixar levar por ti. E, acredita, é a primeira vez que me deixo levar desta maneira. É díficil. Por vezes, sinto que perco mesmo o controlo daquilo que construi. Desmorono uma distância que para sempre prometi e altero a minha capacidade de ser fria, para já não sentir tal coisa sem ser fisicamente.
E, mesmo fisicamente, gostava de não o sentir mais. Não quero cobertores ou casa aquecida. Quero-te a ti... Muito! E mais não digo...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bela noite

Na praia, contigo.
É tarde, muito tarde.
Apesar de apenas se ver reflexo da lua no mar, existe alguma iluminação que me permite distinguir o teu rosto. Especialmente, os teus olhos.
Não sei que te diga. Sendo eu sempre capaz de te dizer alguma coisa, neste momento estou sem qualquer palavra que me saia.
Sei o que vai acontecer. Pressinto que me vais dar aquilo que há tanto tempo desejo. Contudo, sei que também tu não sabes bem o que fazer, e estás com dúvidas entre avançar e não o fazer. Por mim, se não o fizeres eu não te culpo. Mas, se o fizeres, também sabes que não te vou impedir.
- Tens frio?
- Curiosamente, não. - Respondo.
Ris-te. Sabes tão bem quanto eu o frio que está. Olhas para mim, e demoras o olhar no meu rosto... nos meus lábios. Ainda bem que é de noite! Caso contrário irias ver quão corada estou neste momento.
Aproximaste e eu respiro fundo. Finalmente, depois de tanto tempo a sonhar com isso consigo sentir o teu beijo apaixonado.
Deitas-me na areia e beijas-me outra vez... Aquilo que me fazes sentir é quase indescritivel. É o facto de gostar verdadeiramente de ti, aliado com o desejo que tenho de ti.. Este enorme desejo.

Depois, eram 7:15, horas de me levantar da caminha.

AZAR!

Desculpa lá mas já não tenho paciência.
Tentei. E é que tentei mesmo, nem queiras saber o quanto me esforcei para aturar essas tuas birras. Dizes que sou criança? Olha eu digo que pareces um miúdo
Com a tua idade, essas atitudes já deviam pertencer a um passado bem longinquo.
Vê mas é se cresces. E, desculpa lá, eu não estou cá para confirmar esse crescimento... Dessa forma ia ter de esperar tempo demais.
Olha os teus problemas antes de passares o tempo a criticar os outros. E deixa de te achares tão bom porque não o és!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Chuva

Estas chuvadas matam-me.
Quero dizer, matam quando tenho de sair de casa para fazer qualquer coisa. Aborrece-me sair com o tempo desta forma. Não me seduz para grandes viagens ou afazeres.
Contudo, existe algo que me chama à atenção nestes momentos: o som da chuva a fustigar e eu deitada debaixo de todas aquelas mantas a ver um bom filme, enquanto luto contra mim mesma para estar focada na história que se desenrola à minha frente, pois a minha mente teima em viajar para ele.
E, o facto de me levar a viajar para ele faz-me chegar à conclusão de que estas chuvadas matam-me de qualquer maneira e feitio mesmo

sábado, 4 de dezembro de 2010

"(A tua barreira) há-de deixar de ser forte quando quizeres que alguém a passe"

Disse isto ontem a alguém... marcou-o.. por esse facto marcou-me.