sexta-feira, 3 de junho de 2011

Nota de suicído (eu prometi =D )

A isto chamam desespero. Eu chamo salvação.
A isto chamam irracionalidade. Eu chamo solução.
A isto chamam loucura. Eu chamo sanidade mental.

Não vale a pena continuar uma coisa que terminou há muito tempo. Aquilo que sou e fui não tem um futur. Não há continuação nesta sequela.
Mais vale deitar-me e ver o meu sangue esvair-se. Mais vale sufocar pelas dores dilacerantes. Mais vale contorcer-me pela aflição de um veneno.
Dói menos que pensar que o perdi. Dói menos que pensar que estou sozinha. Dói menos que imaginar um futuro vazio, opaco, consumido pela raiva que me leva a ser ninguém. Sim, ninguém. É assim que me sinto. Já não lhe pertenço. E não quero ser de outro.
Não me faz falta respirar. Respirar pela manhã corrói-me. E não me digam que passa.... isto não passa. Se o amor pode ser eterno, tambem a dor que este causa se prolonga até ao fim dos meus dias. E este é o último a que tenho direito. Ou melhor, é o último a que quero ter direito.
E espero, sinceramente, que te mates por dentro por saberes que causaste isto, como morri no momento em que ditaste o nosso fim.

Por momentos, parece mesmo que estou a ver a luz.

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